segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mato Grosso

Com uma superfície igual a três vezes e meia a do estado de São Paulo, mesmo após o desmembramento do Mato Grosso do Sul, o Mato Grosso possui clima favorável para a agropecuária, reservas minerais variadas, além de fauna e flora riquíssimas.

O estado do Mato Grosso situa-se na região Centro-Oeste, onde ocupa uma superfície de 906.807km2, equivalente a 10,59% da área do país. Limita-se a oeste com Rondônia e Bolívia; a leste, com Tocantins e Goiás; e ao sul, com o Mato Grosso do Sul. Sua capital é Cuiabá.

Região: Centro-Oeste
Área: 903.357,908 km²
Capital: Cuiabá
População estimada: 3.001.692 habitantes
Densidade demográfica: 3,16 hab./km²

Sites
Governo do Mato Grosso
Mato Grosso Turismo
Guia Mato Grosso

domingo, 30 de maio de 2010

Mato Grosso: Geografia

Geologia e relevo. Com altitudes modestas, o relevo apresenta grandes superfícies aplainadas, talhadas em rochas sedimentares. Abrange três regiões distintas: (1) na porção centro-norte do estado, a dos chapadões sedimentares e planaltos cristalinos (com altitudes entre 400 e 800m), que integram o planalto central brasileiro; (2) a do planalto arenito-basáltico, localizada no sul, simples parcela do planalto meridional; e (3) parte do pantanal mato-grossense, baixada da porção centro-ocidental. Ao sul do planalto brasileiro, situa-se o divisor de águas entre as bacias dos rios Paraguai e Amazonas, constituído em parte pela chapada dos Parecis. A maior parte da área é drenada pelos rios da bacia amazônica.

A planície aluvial do médio Araguaia situa-se na região limítrofe entre Mato Grosso e Goiás. Tem natureza semelhante à da planície do Pantanal: ampla, está sujeita a inundações anuais e deposição periódica de aluviões. Pouco depois dela, para oeste, ficam os contrafortes da serra do Roncador.

Clima. O estado apresenta sensível variedade de climas. Prevalece o tropical superúmido de monção, com elevada temperatura média anual, superior a 26o C e alta pluviosidade (2.000mm anuais); e o tropical, com chuvas de verão e inverno seco, caracterizado por médias de 23o C no planalto. A pluviosidade é alta também nesse clima: excede a média anual de 1.500mm.

Vegetação. O estado do Mato Grosso é revestido por uma vegetação em que predominam as florestas, como prosseguimento da mata amazônica. Na área do pantanal mato-grossense que permaneceu nos limites do estado ocorre um revestimento vegetal composto de cerrados e campos. A zona de florestas compreende 47% da área do estado, os cerrados 39% e os campos 14%.

Hidrografia. A drenagem da região se faz por meio de dois sistemas, os dos rios Amazonas e Paraguai. Ao primeiro pertencem o Juruena e o Teles Pires (formadores do Tapajós), além do Xingu e do Araguaia, este na fronteira com Goiás. O principal afluente do rio Paraguai no estado é o rio Cuiabá.

sábado, 29 de maio de 2010

Belo Horizonte - MG

Números

Fundação: 12 de dezembro de 1897
Área: 330,954 km²
População: 2.452.617
Densidade: 7.290,8 hab / km²
Altitude: 852 m

A cidade

Cidade planejada, prevista para ser de porte médio e voltada sobretudo para atividades administrativas, Belo Horizonte acabou crescendo muito além do esperado, o que, se impulsionou o progresso da região, trouxe também uma série de problemas inerentes às grandes metrópoles.

Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, na região Sudeste do país, é o núcleo principal de uma das maiores áreas metropolitanas do Brasil; concentra setenta por cento da população do aglomerado urbano que a circunda. Apresenta um traçado urbano constituído por um sistema de ruas em xadrez, ao qual foi sobreposto outro de avenidas que cruzam as ruas formando um ângulo de 45o. Localiza-se sobre um planalto de cerca de 850m de altitude, próximo à serra do Curral, uma das cristas do Espinhaço. Cortada pelo ribeirão Arrudas, afluente da margem esquerda do rio das Velhas, está situada numa região constituída de terrenos algonquianos, ricos em minério de ferro. O município possui grandes jazidas desse mineral em exploração.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Mato Grosso: População

Com uma das mais baixas densidades demográficas do país, o Mato Grosso é um estado predominantemente rural. No norte, totalmente recoberto pela floresta amazônica, o povoamento é escasso, enquanto em torno de Cuiabá há uma concentração populacional. O estado apresenta uma proporção elevada de caboclos e a maior concentração indígena do Brasil, com representantes dos xavantes, nambiquaras, caiabis e parecis. A fundação de uma reserva indígena no norte do estado -- o Parque Nacional do Xingu, às margens do rio Xingu -- teve como objetivo preservar a cultura dos índios e solucionar disputas de terras entre as tribos e grandes pecuaristas da região.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Manaus - AM

Números

Fundação: 24 de outubro de 1669
Área: 11.401,058 km²
População: 1.738.641
Densidade: 149,9 hab / km²
Altitude: 92 m

A cidade

Transformada em zona franca em 1967, Manaus experimentou, a partir da década de 1970, um súbito e vertiginoso crescimento e tornou-se centro de uma vasta área que compreende os estados do Amazonas, do Acre e de Roraima.

Capital do estado do Amazonas, Manaus está situada na margem esquerda do rio Negro, a cerca de vinte quilômetros de sua junção com o Solimões, que a partir daí toma o nome de rio Amazonas. A paisagem se caracteriza pela presença de numerosos igarapés. Localizada na região do Médio Amazonas, tem clima tropical com chuvas abundantes. A altitude média é de 21m. O fuso horário corresponde a uma hora de atraso em relação a Brasília.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mato Grosso: Economia

Agricultura e extrativismo. A cultura agrícola mais importante do estado é a cana-de-açúcar, seguida da soja, que se desenvolveu em parte devido a uma série de projetos de colonização patrocinados pelo governo estadual. O arroz, outrora a principal cultura mato-grossense, ainda ocupa posição de destaque, embora a área colhida tenha se reduzido muito. Cultiva-se também algodão, milho e mandioca. Sem riscos de geada, o clima tropical úmido favorece a produção permanente de guaraná, borracha, cacau, café e grãos. O extrativismo vegetal na região de floresta inclui a exploração de borracha, madeira, babaçu e ipecacuanha ou poaia.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Recife - PE

Números

Fundação: 12 de março de 1537
Área: 217,494 km²
População: 1.561.659
Densidade: 7.180,2 hab / km²
Altitude: 4 m

A cidade

Considerada uma espécie de capital do Nordeste e centro de intensa atividade comercial, Recife também conserva viva a lembrança de momentosos episódios históricos e antigas tradições populares.

Recife, capital do estado de Pernambuco, situa-se no litoral, numa planície de aluvião limitada por colinas em arco que vão de Olinda, ao norte, até Prazeres, ao sul. Os arrecifes, que lhe deram o nome, formam a corda desse arco. Os rios Capibaribe e Beberibe, com foz no bairro do Recife, cortam o núcleo urbano. A região sofre a influência dos ventos, mar e rios. Com clima tropical, quente e úmido, a temperatura média é de 25°C e a precipitação anual alcança 1.700mm.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mato Grosso: História

O primeiro a desbravar a área que viria a constituir o estado do Mato Grosso foi o português Aleixo Garcia (há quem lhe atribua, sem provas decisivas, a nacionalidade espanhola), náufrago da esquadra de Juan Díaz de Solís. Em 1525, ele atravessou a mesopotâmia formada pelos rios Paraná e Paraguai e, à frente de uma expedição que chegou a contar com dois mil homens, avançou até a Bolívia. De volta, com grande quantidade de prata e cobre, Garcia foi morto por índios paiaguás. Sebastião Caboto também penetrou na região em 1526 e subiu o Paraguai até alcançar o domínio dos guaranis, com os quais travou relações de amizade e de quem recebeu, como presente, peças de metais preciosos.

domingo, 23 de maio de 2010

Porto Alegre - RS

Números

Fundação: 26 de março de 1772
Área: 496,827 km²
População: 1.436.123
Densidade: 2878,7 hab / km²
Altitude: 10 m

A cidade

A atividade econômica e a privilegiada situação geográfica como núcleo de uma grande rede de comunicação fluvial fazem de Porto Alegre um dos mais importantes centros urbanos do Brasil.

Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, está situada na margem esquerda do Guaíba que, junto com outros cinco rios, deságua na lagoa dos Patos. Assenta-se em terrenos cristalinos, sedimentares e pouco acidentados, cuja altitude varia de 30 a 150m. O clima é subtropical, com uma temperatura média anual de 20o C, mas no verão e no inverno o termômetro pode alcançar pontos extremos. A precipitação pluviométrica anual é de 1.316mm, bem distribuídos por todos os meses do ano.

sábado, 22 de maio de 2010

Mato Grosso: Cultura e Turismo

Cuiabá possui dois importantes museus: o de Arte e Cultura Popular e o Marechal Rondon (antigo Museu do Índio), ambos no campus da Universidade Federal do Mato Grosso. Situa-se na Cuiabá Antiga o monumento do antigo Centro Geodésico da América do Sul (o novo marco do Ponto Geodésico está localizado na chapada dos Guimarães, a setenta quilômetros de Cuiabá).

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Florianópolis - SC

Números

Fundação: 23 de março de 1726
Área: 433,317 km²
População: 2.606.885
Densidade: 941,9 hab / km²
Altitude: 0 m

A cidade

Uma das três capitais insulares de estados do Brasil, além de São Luís e Vitória, Florianópolis guarda muito das características arquitetônicas da época da colônia. A partir da década de 1950, a cidade estendeu-se pelo continente.

Capital do estado de Santa Catarina, Florianópolis está situada no litoral oeste da ilha de Santa Catarina. Liga-se a uma faixa do continente, chamada Estreito, por três pontes - a Hercílio Luz, a Colombo Machado Sales e a Pedro Ivo Campos. Localiza-se numa área de suaves colinas, apoiada em cristais graníticos, que constituem o arcabouço da ilha. Seu clima é subtropical úmido e a precipitação pluviométrica média é de 1.615mm. As temperaturas médias são de 24o C no verão e 18o C no inverno.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Foz do Iguaçu - PR

Números

Fundação: 10 de junho de 1914
Área: 617,701 km²
População: 325.137
Densidade: 504 hab / km²
Altitude: 200 m

A cidade

Uma das mais importantes cidades do interior paranaense, Foz do Iguaçu tem no turismo e no comércio suas principais atividades econômicas.

Localizado no oeste do Paraná, o município de Foz do Iguaçu limita-se com o Paraguai a oeste e a Argentina ao sul. Com 175m de altitude, situa-se na confluência dos rios Paraná e Iguaçu, a vinte quilômetros das cataratas do Iguaçu e a 637km de Curitiba. Tem clima temperado quente.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Alagoas

O martírio do bispo dom Pero Fernandes Sardinha, em mãos dos caetés; a epopéia do quilombo dos Palmares, em fins do século XVII; e a expressiva participação da intelectualidade alagoana nas lutas em favor da abolição da escravatura e da república -- estes são somente alguns dos momentos mais destacados da história de Alagoas, estado que já foi chamado "terra dos marechais".

Alagoas, na região Nordeste do Brasil, limita-se ao norte com Pernambuco, a leste com o oceano Atlântico, ao sul com Sergipe e a oeste com a Bahia. Ocupa uma superfície de 27.933km2. A capital é Maceió.

Região: Nordeste
Área: 27.767,661 km²
Capital: Maceió
População estimada: 3.127.557 habitantes
Densidade demográfica: 109,37 hab./km²

Sites

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Brasília - DF

Números

Fundação: 21 de abril de 1960
Área: 5.802 km²
População: 2.606.885
Densidade: 423,3 hab / km²
Altitude: de 1000 a 1200 m

A cidade

Em seu projeto para Brasília, assim Lúcio Costa descreveu a cidade que tinha em mente: "Cidade planejada para o trabalho ordenado e eficiente, mas ao mesmo tempo cidade viva e aprazível, própria ao devaneio e à especulação intelectual, capaz de tornar-se com o tempo, além de centro de governo e administração, um foco de cultura dos mais lúcidos e sensíveis do país."

Com amplas vias de comunicação -- o Eixo Monumental é a mais larga avenida do mundo -- e sem cruzamentos viários, Brasília apresenta talentosas soluções urbanas para a circulação de veículos. Sua moderna arquitetura constitui orgulho nacional e atração turística internacional.

Brasília é a terceira cidade a exercer a função de capital do Brasil, depois de Salvador e do Rio de Janeiro. Como sede do governo, faz parte do Distrito Federal, que possui uma área de 5.794,2km2 e localiza-se no planalto Central, na região Centro-Oeste do país, em território quase totalmente envolvido pelo estado de Goiás, salvo no ângulo sudeste, onde faz limite com o município mineiro de Unaí. O ponto culminante do Distrito Federal é a colina do Rodeador, com 1.349m de altitude, onde estão instaladas as antenas da Embratel.

Brasília foi inaugurada a 21 de abril de 1960, 41 meses depois de iniciada sua construção, pelo presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. A data foi escolhida em homenagem aos heróis da Inconfidência Mineira.

domingo, 16 de maio de 2010

Alagoas: Geografia

Cerca de 86% do território alagoano se encontra abaixo de 300m de altitude, e 61% abaixo de 200m. Apenas um por cento fica acima de 600m. Cinco unidades compõem o quadro morfológico: (1) a baixada litorânea, com extensos areais (praias e restingas) dominados por elevações de topo plano (tabuleiros areníticos); (2) uma faixa de colinas e morros argilosos, imediatamente a oeste, com solos espessos e relativamente ricos; (3) o pediplano, ocupando todo o interior, com solos ricos, porém rasos, e uma topografia levemente ondulada, da qual despontam as serras de Mata Grande e Água Branca, no extremo oeste do estado; (4) a encosta meridional do planalto da Borborema, no centro-norte, parte mais elevada de Alagoas; (5) e planícies aluviais (várzeas), ao longo dos rios, inclusive o delta e a várzea do baixo São Francisco (margem esquerda), com solos anualmente renovados por cheias periódicas.

sábado, 15 de maio de 2010

Salvador - BA

Números

Fundação: 29 de março de 1549
Área: 706,799 km²
População: 2.998.096
Densidade: 4171,95 hab / km²
Altitude: 8 m

A cidade

Emoldurada pela baía de Todos os Santos e por praias de grande beleza natural, Salvador, patrimônio cultural da humanidade, preserva um conjunto arquitetônico que representa um pedaço vivo da história do Brasil, de que foi a primeira capital.

Salvador, capital do estado da Bahia, e do Brasil até 1763, situa-se no Recôncavo Baiano, às margens da baía de Todos os Santos, que se abre para o oceano Atlântico. A média térmica anual é de 24o C, e o total anual de precipitações alcança 2.200mm. A estação seca é pouco pronunciada e o período mais chuvoso corresponde aos meses de outono-inverno.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Alagoas: População

Alagoas é um dos estados brasileiros mais densamente povoados (cerca de 86 hab./km2). A vida média dos habitantes do estado é de 46-91 anos.

As maiores concentrações populacionais ocorrem na tradicional zona da mata e nas encostas de Borborema, onde se verificam densidades superiores a 100 hab./km2. As áreas de mais escasso povoamento correspondem aos solos pobres dos tabuleiros litorâneos e às terras secas do sertão. A população se divide em partes praticamente iguais entre as zonas rural e urbana.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Universitários ditam o ritmo de Londrina

Difícil encontrar quem passa por Londrina (norte do Paraná) e não se encanta com ela. O jovem município, de 75 anos, nasceu dos cafezais. Hoje, é uma cidade universitária. São dez centros de ensino superior, sendo uma universidade estadual e outra federal.

Entre os cerca de 510 mil habitantes, os estudantes dão o tom à região central, repleta de bares e casas noturnas. A diversidade propiciada pelos mais de cem cursos se traduz na agitada vida noturna, com opções para diferentes gostos e bolsos.

No campo cultural, Londrina é lembrada por importantes nomes das artes e da cultura nacional, como é o caso do músico Arrigo Barnabé, do dramaturgo Mario Bortolotto e do escritor Domingos Pellegrini. Entre os festivais, destaca-se o Filo (Festival Internacional de Teatro), que há mais de 40 anos abriga em seus palcos peças brasileiras e internacionais, com duas semanas de programação.

As cidades mais ricas do Brasil

As cidades mais ricas do Brasil, de acordo com pesquisa divulgada pelo IBGE no final de 2009: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba. Juntas, as cidades concentram 25% de todas as riquezas do país.

As cidades mais ricas do Brasil:

1º - São Paulo - R$ 311,99 bilhões
2º - Rio de Janeiro - R$139,56 bilhões
3º - Brasília - R$ 99,95 bilhões
4º - Belo Horizonte - R$ 38,21 bilhões
5º - Curitiba - R$ 37,79 bilhões

Oito cidades do Brasil estão na lista das que mais recebem eventos no mundo

Na lista da ICCA (International Congress and Convention Association), mais importante entidade mundial do setor, o Brasil ocupa o 8º, contando com oito localidades entre os destinos preferidos para a realização de eventos internacionais.

A lista divulgada pela ICCA contempla as cidades que receberam pelo menos cinco eventos internacionais que cumprem as exigências da entidade. A lista completa, que inclui as cidades brasileiras que sediaram até quatro eventos, deve ser divulgada em junho.

Com 61 eventos, São Paulo ficou em 23º lugar no ranking e é, pela segunda vez consecutiva, a cidade das Américas que mais recebe eventos internacionais, ficando à frente de Nova York, Vancouver, Montreal, Chicago e Buenos Aires.

Rio de Janeiro (em 39º lugar com 37 eventos), Salvador (em 50º lugar com 27 eventos), Porto Alegre (em 135º lugar com 10 eventos), Florianópolis (em 150º lugar com 9 eventos), Foz do Iguaçu - PR e Ouro Preto - MG (ambas em 208º lugar com 6 eventos) e Campinas – SP (em 244º lugar com 5 eventos) são as demais cidades brasileiras a figurar na lista de destinos preferidos mundialmente para a realização de eventos internacionais.

“O resultado divulgado pela ICCA é extremamente positivo, pois mostra a tendência de diversificação de destinos brasileiros competitivos internacionalmente. Temos um grupo de cidades que se consolidam no ranking e estão aptas a receber um bom número de eventos internacionais todos os anos”, afirma Jeanine Pires, presidente da Embratur.

Top 10 pela segunda vez

O Brasil se manteve entre os dez primeiros. Com 209 eventos, ficou em oitavo lugar, ficando à frente de países historicamente muito fortes no setor, como Áustria, Holanda, Bélgica e Austrália.

Em seu anúncio, a ICCA destacou que “o Brasil, primeiro país latino-americano a figurar entre os top 10 em 2006, está consolidando sua posição, ao conquistar o oitavo lugar em 2007”. Os dez primeiros países, de acordo com a ICCA, no turismo de negócios são, pela ordem: Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Reino Unido, França, Itália, Japão, Brasil, Áustria e Canadá.

De acordo com a presidente da Embratur, a mobilidade de posições é natural e um evento a mais pode significar uma posição à frente no ranking. “A disputa é sempre muito acirrada e o que importa é estar no pelotão de frente, consolidado como um destino qualificado para receber eventos internacionais”.

Estratégia consolidada

A Embratur conta desde 2003 com um programa de apoio a captação e promoção de eventos internacionais. “O objetivo do programa é não só captar o evento mas oferecer roteiros e serviços alternativos ao turista, de forma que ele permaneça mais alguns dias no País”, explica Jeanine Pires, presidente da Embratur.

Em abril foram divulgados os resultados parciais de uma pesquisa encomendada pela Embratur à Fundação Getúlio Vargas (FGV) para medir o impacto econômico dos eventos internacionais nas cidades. Apenas seis eventos trouxeram 8,5 milhões de dólares em divisas para o Brasil, entre setembro de 2007 e janeiro deste ano.

Os dados preliminares indicam também que o público desses eventos tem altíssimo grau de escolaridade e um gasto médio diário que supera 312 dólares. Os efeitos positivos se ampliam para depois da viagem, com reforço na imagem positiva do país, como destino com boa infra-estrutura e serviços de qualidade.

Fonte: Ministério do Turismo

Curitiba - PR

Números

Fundação: 29 de março de 1693
Área: 434,967 km²
População: 1.851.215
Densidade: 4.202,83 hab / km²
Altitude: 945 m

A cidade

Curitiba tornou-se objeto de atenção mundial pelo alto nível da qualidade de vida conquistada por seus habitantes a partir da década de 1970. Com um programa que serviu de modelo para todo o país, o qual incluiu a racionalização dos transportes e a criação de ruas de pedestres e áreas de lazer, a cidade tornou-se pioneira no que passou a ser chamado de "humanização urbana". Conhecida como a “Capital Ecológica”, a cidade possui um número de árvores por habitante 3 vezes maior do que o recomendado pela ONU.

Capital do estado do Paraná, Curitiba localiza-se numa altitude de 907m sobre o chamado platô curitibano, que se limita a leste com a serra do Mar. Situada na borda oriental da bacia sedimentar plistocênica, a cidade apresenta uma topografia constituída de vales largos e algumas colinas pouco elevadas. O clima é subtropical, com médias térmicas anuais de 17o C e chuvas pouco abundantes (1.077mm anuais, em média), regularmente distribuídas. O pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), isolado ou em formações mais ou menos compactas, domina a paisagem nos arredores da cidade.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Novas 7 maravilhas da natureza: vote nas Cataratas!

Não se esqueça do voto a favor das Cataratas do Iguaçu igualmente. Se ainda não o fez, vote! Essa é a etapa final da disputa, e todo e cada voto é bem-vindo.

www.votenascataratas.com

A DISPUTA

As Cataratas do Iguaçu estão entre as 28 candidaturas selecionadas para participar da grande final da eleição mundial das Novas Sete Maravilhas da Natureza. O resultado, anunciado nesta terça-feira (21) pela Fundação New 7 Wonders, levou em conta o voto dos internautas e a opinião de um grupo de sete especialistas, que analisou uma série de quesitos como legado histórico e relevância ambiental, além da beleza dos locais.

O voto dos internautas serviu para indicar as 77 candidaturas pré-classificadas para a final, entre as quais os especialistas da Fundação New 7 Wonders apontaram as 28 finalistas. Na relação de sítios selecionados para a final estão onze da Ásia, sete das Américas, cinco da Europa, três da Oceania e dois da África.

Além das Cataratas do Iguaçu, somente uma queda d’água avançou à finalíssima: o Salto Angel, localizado na Venezuela. Já representando o Brasil, há duas candidaturas: as Cataratas do Iguaçu e a Amazônia. O arquipélago de Fernando de Noronha (PE), que integrava o top-77, foi eliminado.

Novas 7 maravilhas da natureza: vote na Amazônia!

Se ainda não votou, não perca tempo, a Amazônia e a Natureza contam com sua ajuda: vote na Amazônia como uma das novas 7 maravilhas da natureza.

Todo mundo sabe que a Amazônia tem ecossistemas riquíssimos, biodiversidade inigualável e importância fundamental para a vida do planeta. Se eleita, a Amazônia entrará ainda mais no centro das atenções: novos investimentos sustentáveis, recursos privados e públicos para pesquisas, novas fontes de turismo ecológico e incentivos internacionais para diminuir o desmatamento e aumentar a fiscalização. Eleger a Amazônia é um ato de carinho e de amor à natureza!

Que está esperando?

www.wonderamazon.com

GreenbuildingsNY 2010

Nos dias 16 e 17 de junho de 2010, em Nova Iorque, acontecerá uma das principais feiras do mundo no setor de arquitetura e construção, a GreenbuildingsNY. Voltada ao "tema verde", destaca: responsabilidade ambiental e ecológica, uso racional e eficiente de energia e recursos naturais, tecnologias, estratégias, serviços, produtos e assuntos relacionados. O Departamento Comercial dos EUA está promovendo a Delegação Oficial brasileira para prestigiar a GreenbuildingsNY 2010. Aos participantes da Delegação Oficial do consulado norte-americano são oferecidas várias facilidades exclusivas, que vão desde a possibilidade de agendamento para a obtenção do visto aos Estados Unidos até o acompanhamento de inérprete para reuniões. Oportunidade única aos profissionais da área que pretendam estar sintonizados com o mundo da "construção verde".

Saiba mais sobre a Delegação Oficial dos EUA para a GreenbuildingsNY 2010
Visite o site oficial da GreenbuildingsNY
Visite o site do Serviço Comercial dos EUA no Brasil

Rio de Janeiro - RJ

Números

Fundação: 1° de março de 1565
Área: 1.182,296 km²
População: 6.186.710
Densidade: 5.212,4 hab / km²
Altitude: de 0 a 380 m

A cidade

Freqüentemente citada como "cidade maravilhosa", o Rio de Janeiro, capital do estado de mesmo nome, é um dos dois centros economicamente mais importantes do Brasil. A atividade econômica e política da metrópole, porém, convive com sua intensa atração turística, propiciada pelo incomparável cenário de belezas naturais, assim como por edifícios e monumentos históricos que relembram os quase dois séculos em que a cidade foi capital federal.

O Rio de Janeiro, capital do estado do Rio de Janeiro, e do Brasil até 1960, situa-se na margem ocidental da baía de Guanabara, entre o oceano Atlântico, ao sul, os municípios de Itaguaí, Nova Iguaçu, Nilópolis, São João de Meriti e Duque de Caxias ao norte, e a baía de Sepetiba a oeste. A superfície do município, de 1.171km2, inclui mais de cem ilhas, das quais a maior é a do Governador, com 29km2.

São Paulo - SP

Números

Fundação: 25 de janeiro de 1554
Área: 1.522,986 km²
População: 11.037.593
Densidade: 7.216,3 hab / km²
Altitude: 792 m

A cidade

Um século de crescimento acelerado transformou a cidade de São Paulo no maior centro financeiro, industrial e populacional do Brasil e numa das maiores aglomerações urbanas do mundo, com o progresso e a contrapartida de problemas gigantescos que essa situação acarreta.

São Paulo, capital do estado do mesmo nome, situa-se no chamado planalto Paulistano, a uma altitude média de 800m e a 89 quilômetros do oceano Atlântico, do qual está separada pela serra do Mar. Está assentada numa bacia de sedimentação constituída por argilas e areias que datam do plioceno, pleistoceno e holoceno, numa depressão do grande planalto Atlântico. O rio Tietê corta a bacia na direção leste-oeste, e alguns de seus afluentes, como o Pinheiros, o Tamanduateí, Anhangabaú e outros rios menores, formaram uma série de colinas onde se alojam numerosos bairros. A cidade tem clima tropical temperado de altitude, com temperatura média anual de 19° C e índices pluviométricos anuais de 1.300mm. Sua posição geográfica torna-a um centro natural de comunicações com o interior do Brasil e com a antiga capital brasileira, o Rio de Janeiro.

Alagoas: Economia

Agricultura e criação. Cerca de metade da população ativa de Alagoas está ocupada no setor primário. A principal atividade, a grande lavoura comercial, encontra-se na zona da mata, sobretudo onde predominam os solos ricos de humo. A cultura canavieira constitui aí o principal elemento da paisagem. As plantações recobrem os solos argilosos das colinas e morros e as várzeas dos rios. Também grandes lavouras comerciais são a monocultura do arroz, nos aluviões do baixo São Francisco, e a do coco, nas areias da orla marítima. Ainda na microrregião da mata, desenvolvem-se pequenas lavouras comerciais ligadas ao abastecimento dos centros urbanos. O agreste é domínio quase exclusivo dessas pequenas lavouras (fumo, milho, mandioca, feijão, algodão).

terça-feira, 11 de maio de 2010

Paraná explora belezas naturais para o ecoturismo da região

Com belezas naturais pouco vistas, o Paraná tem despontado no cenário de ecoturismo e turismo de aventura com um grande potencial. A região conta, além dos locais tradicionais, como as Cataratas do Iguaçu e Ilha do Mel, com municípios com alto grau de exploração do segmento, como os Campos Gerais e Prudentópolis.

Na Adventure Sports Fair, o Estado trouxe como carro-chefe para o público toda a parte litorânea da região e os Campos Gerais, que conta com a Rota do Tropeirismo (caminho feito antigamente para ir a São Paulo) e o Cânion do Guartelá. 

“Contamos com a participação de regiões com alto desenvolvimento do ecoturismo e turismo de aventura; além de Foz do Iguaçu e da Ilha do Mel, este ano temos o prazer de trazer para a feira a Terra dos Pinherais, onde estão os municípios de Prudentópolis, Guarapuava, Irati e União da Vitória, rica em cachoeiras e podemos destacar o Salto de São Francisco, o maior do Sul do Brasil. As pessoas estão procurando bastante pelo rapel e rafting. Também apresentamos os Campos Gerais com o tropeirismo, o Cânion do Guartelá e o Parque Estadual de Vila Velha, e estão bem estruturados em busca de novos atrativos", declarou Rafael Andreguetto, do Sebrae Paraná.

Preços atrativos na baixa temporada em Bonito (MS)

O município de Bonito (MS), conhecido pelas belezas das águas transparentes, variedade da fauna e pelos esportes de aventura, vê nos meses de maio e junho a baixa temporada. Com preços baixos, empresários da área incentivam a visita e indicam o período como um dos melhores para encarar a aventura e, possivelmente, estender a permanência na região. 

Mato Grosso do Sul: Cidades: Bonito

Números

Fundação: 2 de outubro de 1948
Área: 4.934,318 km²
População: 17.856
Densidade: 3,6 hab / km²
Altitude: 315 m

A cidade

A cidade de Bonito nasceu em terras da Fazenda Rincão Bonito, que possuía uma área de 10 léguas e meia. Foi adquirida, em 1869, pelo Capitão Luiz da Costa Leite Falcão, que aí se estabeleceu. Ele é considerado o desbravador de Bonito, tendo sido também seu primeiro escrivão e tabelião.

O Distrito de Paz de Bonito foi criado em1915, com área desmembrada do Município de Miranda e a este subordinado administrativamente. Em 1948 passou à categoria de Município.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Alagoas: História

Primeiras notícias. Barra Grande deve ter sido o primeiro ponto do território das Alagoas visitado pelos descobridores, por ocasião da viagem de Américo Vespúcio, em 1501. Embora não haja referência àquele porto, excelente para a acolhida de navios, como a expedição vinha do norte para o sul, cabe crer que tenha ocorrido ali o primeiro contato com a terra alagoana. A 29 de setembro Vespúcio assinalou um rio a que chamou São Miguel, no território percorrido; a 4 de outubro denominou São Francisco o rio então descoberto, hoje limite de Alagoas com Sergipe.

domingo, 9 de maio de 2010

Alagoas: Cultura e Turismo

Cultura. No final da década de 1980 funcionavam no estado de Alagoas perto de 250 bibliotecas, totalizando 310.000 títulos catalogados. Eram sete os seus museus, destacando-se o de História e Arte Sacra, do dr. Mário Hélio Gouveia, e o do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, além da Pinacoteca do Palácio dos Martírios. As principais entidades culturais do estado são o Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, a Academia Alagoana de Letras, a Comissão Alagoana de Folclore, o Teatro Universitário, e a Associação Teatral das Alagoas, a Sociedade de Cultura Artística, e a Associação Alagoana de Imprensa (em Maceió).

sábado, 8 de maio de 2010

Ceará

Situado na região Nordeste do Brasil, o Ceará ocupa uma superfície de 148.825 km2. Banhado pelo oceano Atlântico numa extensão de 538 km, tem litoral pouco recortado, onde aparecem planícies costeiras que contêm tabuleiros terciários e praias com dunas, célebres por sua beleza. Limita-se a leste com a Paraíba e o Rio Grande do Norte, ao sul com Pernambuco e a oeste com o Piauí. A capital é Fortaleza.

A abolição da escravatura se fez na província do Ceará em 1884, quatro anos antes do 13 de maio. Festejaram os abolicionistas de todo o país e José do Patrocínio deu ao Ceará o nome de "Terra da Luz". D. Pedro II aplaudiu comovido; e até Victor Hugo mandou da França uma saudação aos cearenses.

Região: Nordeste
Área: 148.825,602 km²
Capital: Fortaleza
População estimada:  8.450.527 habitantes
Densidade demográfica: 56,78 hab./km²

Sites:
Governo do Ceará
Ceará Turismo
Guia Ceará

Ceará: Geografia

Relevo. Cinco categorias morfológicas caracterizam o relevo cearense: o pediplano, as serras, as chapadas, os tabuleiros litorâneos e as planícies aluviais. O pediplano, feição dominante, constitui uma vasta planura, levemente ondulada, que cai de modo suave de sul para norte e dele surgem elevações esparsas, as serras e chapadas. As serras são maciços montanhosos talhados em rochas cristalinas antigas. As mais importantes são as de Uruburetama, Meruoca e Baturité, a última com 1.115m, no pico Alto, ponto culminante da região Nordeste. As chapadas são elevações tabulares de grande extensão, formadas por terrenos sedimentares dispostos em camadas horizontais ou ligeiramente inclinadas. Dominam aí formações areníticas muito porosas, nas quais a água da chuva se infiltra, dando origem a fontes naturais no sopé das chapadas. As mais importantes chapadas localizam-se nas divisas com estados vizinhos: a do Apodi, a nordeste; a do Araripe, ao sul; e a de Ibiapaba, a oeste.

Ceará: População

A distribuição da população é irregular, com forte contraste entre zonas de fraca e intensa concentração demográfica. A maior parte do território estadual -- as grandes planuras do pediplano, marcadas por baixa pluviosidade -- registra menos de vinte habitantes por quilômetro quadrado. Aí se incluem amplos espaços com menos de dez habitantes por quilômetro quadrado.

Ceará: Economia

Agricultura e pecuária. Aproximadamente 75% da população ativa ocupa-se do setor agropecuário. A agricultura constitui o setor de maior importância econômica, quer pelo valor da produção, quer pelo efetivo de mão-de-obra utilizado. Domina no estado a pequena lavoura comercial e de subsistência.

A cultura do algodão arbóreo, importante produto do estado pela área ocupada e valor da produção, ocupa grande parte da área agrícola do pediplano, onde também se cultiva a mamona. Em meio a essas áreas, ocupando os leitos secos dos rios, surgem na estação seca as chamadas culturas de vazante, que provêem em parte a subsistência da população local.

Ceará: História

Américo Vespúcio teria sido o primeiro europeu a passar ao longo da costa cearense, em meados de 1499, quando seu navio percorreu todo o litoral norte do Brasil a partir do cabo de Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte. O mesmo percurso foi feito em princípios do ano seguinte por outra caravela espanhola, camandada por Vicente Yañez Pinzón. O Ceará, porém, só começou a ganhar vulto na história do Brasil quando da distribuição das capitanias hereditárias, cabendo a "Capitania do Siará" (1535) a Antônio Cardoso de Barros, fidalgo português que não se animou a tomar posse do feudo que lhe concedera el-rei D. João III. E mal lhe serviu a ingratidão, pois viajando de retorno ao reino, após desempenhar na Bahia o cargo de provedor-mor, embarcou no malfadado navio em que se fizera ao mar o bispo D. Pero Fernandes Sardinha. Naufragando o barco na altura de Alagoas, foram o bispo e o donatário devorados pelos índios caetés (1556). Por causa desse desastre, continuou o Ceará a pertencer a seus naturais -- tupis de língua geral na beira-mar, tapuias de "língua travada" no interior -- durante toda a segunda metade do século XVI.

Ceará: Cultura e Turismo

Entidades culturais. A Academia Cearense de Letras, a mais antiga do Brasil, foi fundada em 1894. Em 1903 inaugurou-se a Faculdade Livre de Direito. Outras entidades importantes, todas em Fortaleza, são o Instituto do Ceará, fundado em 1887, dedicado ao estudo da história, geografia e antropologia do estado; a Universidade Federal do Ceará; a Casa Juvenal Galeno, dedicada à literatura; a Biblioteca Pública do Estado; o Museu da Escola Normal; a Sociedade Musical Henrique Jorge; a Comédia Cearense; o Clube de Cinema de Fortaleza; e o Clube do Advogado.

Maranhão

Juçara, buriti, bacaba, carnaúba, babaçu... O Maranhão é conhecido como "terra das palmeiras", cognome que lhe foi dado por Fróis de Abreu, num livro de 1931, mas já em 1614 Claude d'Abbeville gabava: "É um verdadeiro jardim de palmeiras." E Gonçalves Dias suspirava, na "Canção do exílio": "Minha terra tem palmeiras..."

O estado do Maranhão situa-se na região Nordeste, onde ocupa uma área de 333.366km2. Localizado na área de transição entre o Nordeste e a Amazônia, limita-se ao norte com o oceano Atlântico, a oeste com o Pará, a sudoeste com o Tocantins, e a sudeste e a leste com o Piauí. O Maranhão apresenta as mais diversas características morfológicas, desde a mata amazônica e a caatinga nordestina até a área considerada o único deserto brasileiro, o Parque Nacional de Lençóis Maranhenses -- mais de 200km2 de dunas de areia branca e lagoas de água doce, que se evaporam no período da seca.

Região: Nordeste
Área: 331.983,293 km²
Capital: São Luís
População estimada: 6.305.539 habitantes
Densidade demográfica: 18,43 hab./km²

Sites:
Estado do Maranhão
Maranhão Turismo
TourMA

Maranhão: Geografia

Geologia e relevo. De relevo plano, o Maranhão tem 75% do território abaixo de 200m de altura e apenas dez por cento acima de 300m. O quadro geomorfológico é composto por duas unidades: a baixada litorânea e o planalto. Domina na baixada um relevo de colinas e tabuleiros, talhados em arenitos da série Barreiras. Em certas partes do litoral, inclusive na ilha de São Luís, situada no centro do chamado golfão maranhense, esse relevo chega até a linha da costa. Em outras, fica separado do mar por uma faixa de terrenos baixos e planos, sujeita a inundações no período das chuvas. É a planície litorânea propriamente dita, que no fundo do golfão toma o nome de Perises. A leste do golfão maranhense, esses terrenos assumem o caráter de amplos areais com formações de dunas, que integram a costa dos Lençóis, até a baía de Tutóia.

Maranhão: População

No centro-norte do estado -- em toda a região situada em torno do golfão maranhense e ao sul deste (vales dos rios Pindaré, Mearim, Grajaú e Itapecuru) -- registram-se as mais elevadas densidades demográficas. No restante do estado o povoamento é escasso. É forte a proporção de negros e mulatos, além de remanescentes indígenas dos grupos tupis e jês.

Maranhão: Economia

Agricultura e pecuária. A principal região econômica do Maranhão é o centro-norte, onde se localizam os vales dos rios Pindaré, Mearim e Itapecuru. Ali se concentra a maior parte das atividades agrícolas, pastoris e extrativas do estado. O vale do Itapecuru foi ocupado nos séculos XVIII e XIX pela cultura algodoeira. Na segunda metade do século XX, passou a dominar nessa região a cultura do arroz, secundada pela do milho, da mandioca, do feijão e do algodão arbóreo.

Maranhão: História

Os portugueses ainda não haviam atingido o Maranhão quando a terra foi doada pelo rei de Portugal D. João III, em 1535, a três fidalgos: João de Barros, Fernand'Álvares de Andrade e Aires da Cunha. Os dois primeiros traçaram o plano para tomar posse da capitania e confiaram sua execução a Aires da Cunha, que partiu para o Brasil, no mesmo ano da doação, com dez veleiros, 900 homens de armas e 13O a cavalo. Entretanto, a frota naufragou nas costas maranhenses e o capitão morreu. Os sobreviventes teriam fundado uma povoação, Nazaré, e começado a explorar a terra pelos rios, mas os índios não lhes facilitaram essa ocupação. Da povoação não restou traço, quando esses portugueses se foram.

Maranhão: Cultura e Turismo

Um forte contraste entre as áreas de clima chuvoso e as de clima seco marca o estado de Pernambuco. Toda a porção úmida apresenta povoamento denso, sobretudo na área de Recife. Um pouco mais para o interior, no agreste meridional, essa densidade cai, tornando-se ainda menor no vale do Ipojuca. Na área de transição para o sertão a densidade diminui ainda mais rapidamente, principalmente no sul, a região mais seca do estado.

Curitiba: a cidade mais sustentável do mundo em 2010

Curitiba desbancou outras cidades da Europa, Ásia e Oceania, e conquistou o prêmio Globe Award Sustainable City, que todo ano elege a cidade mais sustentável do mundo. Organizado pelo Globe Fórum, da Suécia, o prêmio será entregue oficialmente no dia 29 de abril, em cerimônia na cidade sueca de Estocolmo. Este é o segundo prêmio mundial vencido por Curitiba neste ano. Em janeiro, a cidade ganhou o Sustainable Transport Award, em Washington, pela implantação da Linha Verde.

O objetivo do prêmio é destacar cidades com excelência em desenvolvimento urbano sustentável e torná-las exemplos positivos para outras cidades. Para conquistar o Globe Award, Curitiba superou as outras finalistas Sidney (Austrália), Malmö (Suécia), Murcia (Espanha), Songpa (Coreia do Sul) e Stargard Szczecinski (Polônia).

O juri – que por unanimidade apontou Curitiba como vencedora – avaliou itens como preservação de recursos naturais, bem-estar e relação social nas cidades, inteligência e inovação nos projetos e programas, cultura e lazer, transporte, confiança no setor público e gerenciamento financeiro e patrimonial. “Eu parabenizo Curitiba por este prestigiado prêmio de cidade mais sustentável de 2010. É uma vencedora muito sólida, com um plano holístico que integra todos os recursos estratégicos conectados com inovação e sustentabilidade futura”, disse Jan Sturesson, presidente do comitê de jurados do Globe Award.

Em nota oficial, o júri elogiou a “abordagem holística” com que a cidade encarou os desafios da sustentabilidade, “numa clara demonstração de forte e saudável participação da comunidade e integração da dimensão ambiental com as dimensões intelectual, cultural, econômica e social”.

Com a conquista do prêmio, Curitiba garantiu participação especial na Conferência Mundial de Sustentabilidade Globe Forum, que acontecerá em Estocolmo, nos dias 28 e 29 de abril. A capital paranaense também será membro especial do Globe Fórum por um período de dois anos.

O presidente do instituto Ideia Ambiental, Fernando Ramos, espera que o prêmio ajude a ampliar o debate sobre a sustentabilidade em Curitiba. Ele apontou a coleta eficiente de lixo e a arborização urbana como pontos positivos.

Para Ramos, a capital paranaense é uma das cidades mais sustentáveis do país, mas está longe de estar no topo do ranking mundial. "É preciso resolver problemas urgentes, como a destinação do lixo e o tratamento de resíduos sólidos. Além disso, a preservação dos rios também é um ponto que preocupa", avaliou.

O presidente da ONG Mater Natura, Paulo Aparecido Pizzi, parabenizou Curitiba pela conquista e ressaltou que a sustentabilidade da capital paranaense é fruto de uma política histórica no município, conquistada pelo trabalho contínuo de décadas. Ele destacou também a eficácia da estratégia da cidade em disseminar as práticas sustentáveis adotadas pelo município.

Pizzi, no entanto, alerta que é preciso melhorar alguns problemas tidos como estruturais, especialmente no que se refere à qualidade da água. Ele aponta que Curitiba ainda apresenta baixa taxa de saneamento e esgotos ambientais, e que é preciso ampliar a fiscalização a empresas e a agricultores.

Fonte: Gazeta do Povo

99% dos turistas recomendam Santa Catarina

Uma pesquisa qualitativa aplicada pelo Núcleo de Turismo da Fundação Getúlio Vargas junto a turistas em Santa Catarina revelou altos índices de satisfação com a visita: 99,5% dos entrevistados recomendam o destino, 93% manifestam o desejo de voltar ao Estado e 86% afirmam que tiveram suas expectativas atendidas durante a viagem.

Foram ouvidas 1.700 pessoas em visita a 18 municípios de dez regiões turísticas: Grande Florianópolis, Vale Europeu, Costa Verde e Mar, Serra Catarinense, Encantos do Sul, Caminhos dos Cânions, Vale do Contestado, Grande Oeste, Caminhos da Fronteira e Caminho dos Príncipes. O levantamento, realizado pela primeira vez, integra o Plano Catarina, executado pela Chias Marketing numa iniciativa da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer e da Santur – Santa Catarina Turismo.

No conjunto dos entrevistados, um número expressivo – 64% - buscou informações sobre o destino na Internet. A grande maioria (83%) viajou de forma auto-organizada, sendo que, destes, 70% compraram serviços (passagens, reservas de hospedagens, passeios) pela rede mundial de computadores; 17% dos turistas entrevistados utilizaram agências de viagens para se deslocar para as cidades catarinenses.

Segundo o governo do Estado e a Santur, Santa Catarina registrou em 2008 um movimento estimado de 21 milhões de turistas: 95% são brasileiros e 5% estrangeiros. Dos estrangeiros, 71% são argentinos, atraídos, como os brasileiros, pela principal imagem do turismo catarinense, que é a beleza das dezenas de praias e do mar de cidades como Florianópolis, Balneário Camboriú e Imbituba.

A 60 km de Balneário Camboriú, na região chamada de Vale Europeu, está a atração mais lembrada entre as festas do Estado, a Oktoberfest de Blumenau. E em Penha, a 30 km de Balneário Camboriu, o parque de diversões Beto Carrero lidera as opções de entretenimento citadas pelos turistas.

Patrícia Servilha, que apresentou a pesquisa e o Plano Catarina em Florianópolis, afirma que as festas e baladas surgem como uma nova moda no mapa turístico do Estado, e que o surfe segue como imagem imbatível no segmento dos esportes.

Entre os pontos negativos revelados pela pesquisa de opinião junto aos entrevistados, as principais críticas recaem sobre a infra-estrutura rodoviária, citada por 24% dos entrevistados, e a má qualidade das estradas, citada por 14%. Segundo Servilha, outra limitação para o desenvolvimento do turismo é a falta de profissionais bilíngües no Estado para atender ao mercado internacional.

O Plano Catarina, que projeta para o ano de 2020 a liderança do destino Santa Catarina no turismo sustentável do país, elege como mercados prioritários o Estado de São Paulo e os vizinhos Rio Grande do Sul e Paraná, além do próprio mercado interno catarinense. No exterior, turistas da Argentina, Chile, Estados Unidos, Canadá, Portugal, Itália e Alemanha também serão prioridade dos órgãos que promovem o Estado. Entre os estrangeiros ouvidos pela pesquisa, 23% estavam na sua primeira visita ao Brasil.

"O Brasil está se posicionando de forma diferente no mercado internacional e isso nos motiva a fazer o mesmo", afirma o presidente da Santur, Valdir Walendowsky. Desde 2004, segundo os órgãos oficiais, o ingresso de turistas chilenos e paraguaios teve aumento expressivo nas cidades catarinenses.

Fonte: UolViagem

As principais atrações de cada estado

SUL

Paraná
Principais atrativos: O Litoral, a Serra do Mar, o gigantismo de Itaipu e as Cataratas do Iguaçu. Vale lembrar os Primeiro, Segundo e Terceiro Planaltos e em cada um deles encontramos fortes atrativos.
Santa Catarina
Principais atrativos: Mais de 500 praias e montanhas com 2.000 M de altitude
Rio Grande do Sul

Principais atrativos: Atrativos ecológicos, culturais e históricos de grande importância.

SUDOESTE

Espírito Santo

Principais atrativos: Ilha do mel, Superlativo em belezas naturais.
Minas Gerais
Principais atrativos: Principais patrimônios históricos do país.
Rio de Janeiro
Principais atrativos: É o cartão postal do Brasil no mundo e o ponto mais visitado do Brasil por estrangeiros.
São Paulo
Principais atrativos: Praias, montanhas, estâncias climáticas e balneárias.

CENTRO-OESTE

Distrito Federal
Principais atrativos: A Capital Brasileira, Arquitetura e Urbanismo
Goiás
Principais atrativos: Parque Nacional das Emas e Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Mato Grosso
Principais atrativos: A maior área alagada do mundo!
Mato Grosso do Sul
Principais atrativos: Patrimônio natural da humanidade tem a maior planície inundada do planeta.

NORDESTE

Alagoas
Principais atrativos: Praias e lagoas de águas cristalinas.
Bahia
Principais atrativos: Suas curiosas misturas culturais e religiosas, carnaval, capoeira, folclore, histórias fantásticas, culinária riquíssima, dunas, praias e ilhas.
Ceará
Principais atrativos: O sol e a temperatura das águas que se mantêm agradável o ano todo.
Maranhão
Principais atrativos: Lençóis Maranhenses e fortes atrativos para o turismo histórico.
Paraíba
Principais atrativos: Tambabá (praia de nudismo) e o mais famoso pôr-do-sol do Brasil.
Pernambuco
Principais atrativos: 187 km de lindas praias, sendo algumas quase intocadas.
Piauí
Principais atrativos: O exótico cenário do Delta
Rio Grande do Norte
Principais atrativos: Lindas praias, turismo histórico e religioso.
Sergipe
Principais atrativos: O projeto Tamar e manguezais preservados.

NORTE

Acre
Principais atrativos: É privilégio poder conhecer suas histórias.
Amapá
Principais atrativos: "O meio do Mundo" (literalmente)
Amazonas
Principais atrativos: O Turismo Ecológico, Amazônia, Rio Amazonas, Pororoca
Pará
Principais atrativos: As Praias mais paradisíacas e rica natureza.
Rondônia
Principais atrativos: A maior bacia hidrográfica do mundo em plena floresta amazônica.
Roraima
Principais atrativos: Beleza e biodiversidade.
Tocantins
O pôr-do-sol às margens do Rio Araguaia.

Pernambuco

Nos primeiros séculos da colonização, Pernambuco foi uma das mais ricas capitanias do Brasil, graças principalmente à produção de açúcar. Sua capital tornou-se um dos primeiros pólos irradiadores de cultura na colônia.

Estado do Nordeste brasileiro, Pernambuco limita-se a leste com o oceano Atlântico, ao norte com a Paraíba e o Ceará, a oeste com o Piauí e, ao sul com a Bahia e Alagoas. Ocupa uma área é de 98.938km2. Sua capital é Recife.

Região: Nordeste
Área: 98.938 km²
Capital: Recife
População estimada: 8.810.256 habitantes
Densidade demográfica: 80,65 hab./km²

Sites:
Governo de Pernambuco
Pernambuco Turismo
Guia Pernambuco

Pernambuco: Geografia

Geologia e relevo. O estado de Pernambuco exibe relevo modesto, de altitudes pouco elevadas e predomínio da topografia plana ou regular. Estão abaixo de 600m de altitude 76% do território estadual, e entre 300 e 600m, 62%. Compõem o quadro morfológico três unidades: a baixada litorânea, o planalto da Borborema e o pediplano cristalino.

Pernambuco: População

Um forte contraste entre as áreas de clima chuvoso e as de clima seco marca o estado de Pernambuco. Toda a porção úmida apresenta povoamento denso, sobretudo na área de Recife. Um pouco mais para o interior, no agreste meridional, essa densidade cai, tornando-se ainda menor no vale do Ipojuca. Na área de transição para o sertão a densidade diminui ainda mais rapidamente, principalmente no sul, a região mais seca do estado.

Rede urbana. Todo o território pernambucano situa-se na área de influência de Recife, cuja ação alcança ainda os territórios da Paraíba, Rio Grande do Sul, Ceará, Piauí e a parte oriental do Maranhão. Para o sul sua influência é tolhida pela ação da cidade de Salvador, ficando os estados de Alagoas e Sergipe e o norte do estado da Bahia numa área em que não se define bem a primazia de qualquer das duas metrópoles.

A capital pernambucana figura entre as maiores do país. A expansão de sua área urbana pelos municípios vizinhos levou à formação de uma área metropolitana na qual participam os municípios de Abreu e Lima, Cabo, Camarajibe, Igaraçu, Itamaracá, Itapiçuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista e São Lourenço da Mata. Outras cidades importantes do estado são Caruaru, Petrolina, Vitória de Santo Antão, Garanhuns e Goiana.

Pernambuco: Economia

Agricultura e pecuária. Pernambuco é o segundo produtor brasileiro de cana-de-açúcar. A zona da mata abriga mais de noventa por cento das plantações. Outros produtos importantes no estado são o algodão (arbóreo e herbáceo) e a mandioca. O feijão apresenta menor dispersão do que a mandioca, pois pouco se difundiu na zona da mata e é encontrado em todas as microrregiões do sertão e do agreste. O milho mostra distribuição geográfica semelhante à do feijão, enquanto a banana distribui-se de modo mais parecido com o da mandioca.

Pernambuco: História

A história de Pernambuco teve início em 1534, com a carta de doação de D. João III, a Duarte Coelho, de sessenta léguas de terra, que se estendiam do rio São Francisco "ao rio que cerca em redondo toda a ilha de Itamaracá (...) e abrangendo a terra da banda sul do mesmo rio", o Santa Cruz, onde Cristóvão Jacques instalara a primeira feitoria. Depois da fundação de Igaraçu, entregue a Afonso Gonçalves, Duarte Coelho construiu Olinda, onde, a partir de 1536, desenvolveu o programa colonizador, que resultaria no melhor rendimento do governo donatarial do Brasil. Foi o único, entre os donatários, que conseguiu implantar-se firmemente em seus domínios e legá-los a seus descendentes.

Pernambuco: Cultura e Turismo

Além de estabelecimentos isolados, têm sede no estado a Universidade Federal de Pernambuco, fundada em 1946 (obtêm repercussão nos centros científicos as pesquisas realizadas no campo da micologia e da nutrição humana, em institutos de sua faculdade de medicina), a Universidade Federal Rural de Pernambuco, fundada em 1954, e a Universidade Católica de Pernambuco, fundada em 1951.

Rio Grande do Sul

Palco de sangrentas lutas desde os primeiros tempos da ocupação, e sobretudo em todo o século XVIII, o esforço da colonização forjou na gente rio-grandense um caráter forte e altaneiro. No século XIX o Rio Grande tornou-se o laboratório de uma bem-sucedida experiência de imigração européia.

O estado do Rio Grande do Sul é uma unidade da República Federativa do Brasil localizada no extremo sul do país. Com uma área de 282.062km2, o que corresponde a pouco mais de três por cento do território brasileiro, o Rio Grande do Sul limita-se a leste com o oceano Atlântico, ao norte com o estado de Santa Catarina, a oeste com a Argentina e ao sul com o Uruguai. A área do estado inclui uma substancial massa de águas interiores, representadas por lagoas costeiras como as dos Patos, Mirim e Mangueira. A capital é Porto Alegre.

Região: Sul
Área: 281.748,538 km²
Capital: Porto Alegre
População estimada: 10.914.128 habitantes
Densidade demográfica: 38,53 hab./km²

Sites:

Rio Grande do Sul: Geografia

Geologia e relevo. O estado do Rio Grande do Sul apresenta, em sua maior parte, relevo baixo, com setenta por cento de seu território a menos de 300m de altitude. A única porção elevada, com mais de 600m de altitude, no nordeste, compreende 11% da superfície total. Podem-se descrever quatro unidades morfológicas no estado: a planície litorânea, o planalto dissecado de sudeste, a depressão central e o planalto basáltico.

Rio Grande do Sul: População

A população do Rio Grande do Sul é de origem predominantemente européia, ali fixada sobretudo a partir do século XVIII e reforçada, no século XIX, por imigrantes alemães e italianos. A área de povoamento mais denso do estado é a de Porto Alegre, que inclui 21 municípios próximos. As regiões vizinhas do litoral norte e do rebordo do planalto basáltico figuram também entre as mais povoadas. Seguem-se a elas, na porção ocidental do estado, as áreas de Passo Fundo e Iraí.

Rio Grande do Sul: Economia

Agricultura e pecuária. Com uma expansão vertiginosa de sua cultura na década de 1970, a soja se tornou o principal produto agrícola do Rio Grande do Sul. A área de produção se encontra difundida por todo o quadrante noroeste do estado e compreende algumas porções da depressão central e sobretudo do planalto basáltico. O trigo, cultivado em condições ecológicas muito diferentes, é plantado quer em zonas de campo, quer em áreas florestais. Nas primeiras, assume o caráter de monocultura extensiva e mecanizada. Nas zonas de floresta surge como pequena lavoura integrada no sistema de rotação de cultura praticado por pequenos lavradores. A principal região produtora é o planalto basáltico, sobretudo sua porção ocidental.

Rio Grande do Sul: História

Ocupação. As peculiaridades geográficas do atual estado do Rio Grande do Sul, dividido em 11 diferentes regiões fisiográficas, influíram para retardar a ocupação da terra, a leste, pelo conquistador europeu. Outro fator negativo foi o Tratado de Tordesilhas, de 1494, que dividiu a soberania sobre os descobrimentos entre Portugal e Espanha por um meridiano ideal. No caso do Brasil, o meridiano estendia-se das proximidades da ilha de Marajó até a baía da Laguna, em Santa Catarina.

Rio Grande do Sul: Cultura e Turismo

Entidades culturais. Entre os principais estabelecimentos de ensino gaúchos destacam-se a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, ambas na capital; a Universidade de Passo Fundo (particular); a Universidade Federal de Pelotas; a Universidade Federal de Santa Maria; a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (particular), em São Leopoldo; a Universidade de Caxias do Sul (particular).

Minas Gerais

A descoberta de ouro nas terras mineiras, no século XVII, trouxe tal afluxo de riqueza que já no século seguinte a capitania se transformara na mais fecunda fonte de recursos financeiros do império português. Foi por causa dessas jazidas que a região, ainda no período colonial, recebeu o nome de Minas Gerais, numa antevisão das muitas reservas de outros metais em seu subsolo.

Estado brasileiro situado na região Sudeste, onde ocupa uma área de 588.384km2 -- equivalente à da península ibérica -- Minas Gerais é o único estado da região que não é banhado pelo oceano Atlântico. Limita-se ao sul com os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a leste com o Espírito Santo, a norte e nordeste com a Bahia e a oeste com Goiás. A capital é Belo Horizonte.

Região: Sudeste
Área: 586.528,293 km²
Capital: Belo Horizonte
População estimada: 20.033.665 habitantes
Densidade demográfica: 32,73 hab./km²

Sites:
Governo de Minas Gerais
Minas Gerais Turismo
Descubra Minas

Minas Gerais: Geografia

Geologia e relevo. O estado possui um relevo de planalto, com grandes extensões planas ou com pouca ondulação, dispostas em níveis relativamente elevados. Com mais de noventa por cento de sua área acima de 300m de altitude, quase sessenta por cento acima de 600m e cerca de vinte por cento entre 900 e 1.500m, Minas Gerais é a mais elevada de todas as unidades da federação. O quadro morfológico compreende cinco unidades de relevo: o planalto cristalino, a serra do Espinhaço, a depressão do São Francisco, o planalto ocidental e o planalto basáltico.

Minas Gerais: População

A população mineira é em sua maioria de ascendência portuguesa, com consideráveis contribuições de outras nacionalidades européias. Outro importante elemento de composição étnica é o africano. Fora do meio urbano encontra-se uma densa população rural no sul e no leste do estado, enquanto as partes norte e oeste apresentam baixa densidade demográfica. Os mineiros são mais conservadores que a média das outras populações brasileiras. A religião predominante é a católica romana, cujos cultos populares, procissões e festas são mantidos quase inalterados em muitos lugares.

Minas Gerais: Economia

Agricultura. As mais importantes áreas de cultura do estado correspondem às antigas áreas florestais, cujos solos se prestam melhor às práticas agrícolas. Aí se cultivam, sobretudo, milho, café, arroz, feijão, soja, cana-de-açúcar e algodão herbáceo. Os principais produtos agrícolas, em valor de produção, são o café, cultura que ainda se apresenta concentrada nas áreas tradicionais, especialmente no sul de Minas, e o milho, cujas safras se destinam principalmente ao abastecimento das populações locais e à engorda de suínos, incentivada esta última pelo desenvolvimento da indústria da carne e da banha de porco. O Triângulo Mineiro (vales dos rios Paranaíba e Grande) e a região da mata da Corda são grandes áreas produtoras.

Minas Gerais: História

Tal como fizera a Espanha em suas colônias do Novo Mundo, ao concentrar seus esforços na busca de metais e pedras preciosas, Portugal também transferiu para o Brasil parte dos recursos destinados às expedições do Oriente, bem mais significativas na época, à procura de ouro. O ciclo de lavagem do ouro no litoral sul se mostrou escasso e não teve exploração contínua. As expedições que partiram de Porto Seguro, no primeiro século da colonização, penetraram mais fundo em terras do interior mas nada chegaram a revelar de jazidas milionárias, nem iniciaram povoamento.

Minas Gerais: Cultura e Turismo

Entidades culturais. O estado conta com seis universidades e mais de uma centena de escolas superiores isoladas. Entre as entidades culturais, destacam-se a Academia Mineira de Letras, a Academia Belo-Horizontina de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, na capital; o Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora; e a Academia de Letras do Triângulo Mineiro, em Uberaba.

Bahia

Chamada "a boa terra", a Bahia foi o berço da nação brasileira, pois ali, em Porto Seguro, hoje baía Cabrália, aportaram os portugueses da frota de Cabral, em 22 de abril de 1500. E a cidade de Salvador foi a primeira capital do Brasil.

O estado da Bahia, na região Nordeste, onde ocupa uma área de 567.692 km2, se abre para o oceano Atlântico numa extensão de 932km. Limita-se a nordeste por Sergipe e Alagoas, ao norte por Pernambuco e Piauí, a oeste por Goiás e Tocantins e ao sul por Minas Gerais e Espírito Santo. A capital é Salvador.

Região: Nordeste
Área: 567.692,669 km²
Capital: Salvador
População estimada: 14.080.654 habitantes
Densidade demográfica: 24,93 hab./km²

Sites:
Governo da Bahia
Bahia Turismo
Bahia é muito mais

Bahia: Geografia

Geologia e relevo. Aproximadamente setenta por cento do território estadual se encontram entre 300 e 900m e 23% abaixo de 300m. O quadro morfológico compreende três unidades: a baixada litorânea, o rebordo do planalto e o planalto.

Bahia: População

A população da Bahia apresenta fortes contingentes de negros e mulatos, concentrados no Recôncavo, além de numerosos caboclos, que predominam no planalto. A distribuição populacional apresenta grandes contrastes regionais. No Recôncavo e na região cacaueira registram-se densidades superiores a cem habitantes por quilômetro quadrado. Já em amplas áreas do interior, o povoamento se torna escasso, caindo esses índices para cerca de 15hab./km2 (chapadões, chapada Diamantina e sertão semi-árido).

Bahia: Economia

Agricultura e pecuária. O principal produto agrícola da Bahia é o cacau, cultivado sobretudo para exportação. Sua área de cultura por excelência são as colinas e morros da região litorânea ao sul do Recôncavo, principalmente nos municípios de Ilhéus e Itabuna.

Bahia: História

É possível que a nau mensageira enviada por Pedro Álvares Cabral para dar conta ao rei D. Manuel I das novas terras descobertas tenha percorrido a costa da Bahia para o norte, a partir de Porto Seguro, antes de se lançar à travessia do Atlântico. Os primeiros registros da região de Salvador, no entanto, foram feitos pela expedição de 1501, enviada por D. Manuel para explorar a então chamada ilha de Santa Cruz. Américo Vespúcio, que participava da expedição, foi o primeiro a falar da baía a que chamaram "de Todos os Santos", por ter sido encontrada em 1o de novembro, dia de Todos os Santos.

Bahia: Cultura e Turismo

Entidades culturais. Dentre as numerosas instituições culturais existentes no estado destacam-se a Academia de Letras da Bahia, o Gabinete Português de Leitura, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, a Associação Baiana de Medicina, a Associação Baiana de Imprensa, as secções baianas da Associação Brasileira de Escritores e da Ordem dos Advogados.

Greenbuildings NY 2010

Feira destinada a profissionais de Arquitetura e Construção. Foco em ecologia, sustentabilidade, uso eficiente de energia e recursos naturais, e tudo mais relacionado. Mais informações:

Delegação Oficial do Brasil para a Greenbuilings NY 2010 - promovida pelo Serviço Comercial do consulado dos EUA

Site do Evento

Santa Catarina

Santa Catarina é um dos estados brasileiros em que mais visível se tornou a influência de diferentes grupos de imigrantes europeus -- alemães, portugueses, italianos, austríacos. Suas praias, estâncias hidrominerais e serras -- que em certos pontos se cobrem de neve no inverno -- são importantes atrações turísticas.

O estado de Santa Catarina ocupa uma superfície de 95.346 km2 na região Sul do Brasil. Com a forma aproximada de um triângulo com vértice voltado para oeste, limita-se ao norte com o Paraná, a leste com o oceano Atlântico, ao sul com o Rio Grande do Sul e a oeste com a Argentina. Sua capital é Florianópolis.

Região: Sul
Área: 95.346,181 km²
Capital: Florianópolis
População estimada: 6.118.473 de habitantes
Densidade demográfica: 64,17 hab./km²


Sites:
Governo de Santa Catarina
Santa Catarina Turismo
Santa e Bela Catarina

Santa Catarina: Geografia

Geologia e relevo. Com 77% de seu território acima de 300m de altitude e 52% acima de 600m, Santa Catarina figura entre os estados brasileiros de mais forte relevo. Quatro unidades, que se sucedem de leste para oeste, compõem o quadro morfológico: a baixada litorânea, a serra do Mar, o planalto paleozóico e o planalto basáltico.

A baixada litorânea compreende as terras situadas abaixo de 200m de altitude. Ao norte, alarga-se bastante, penetrando no interior ao longo dos vales dos rios que descem da serra do Mar. Para o sul, estreita-se progressivamente.

Santa Catarina: População

No século XVIII, o afluxo de açorianos e madeirenses, e de alemães, italianos e eslavos, no século XIX, deu à população de Santa Catarina uma notável diversidade étnica. Os habitantes do estado distribuem-se de maneira bastante uniforme por todo o território do estado. As mais elevadas concentrações de população ocorrem na faixa litorânea, enquanto as menores estão no interior do planalto, em áreas de campo, onde a agricultura cede lugar à criação de bovinos. Nas demais partes do planalto, a ocupação agrícola dos antigos solos florestais assegura densidades equivalentes à média estadual.

Santa Catarina: Economia

Agricultura, pecuária e pesca. O principal produto agrícola de Santa Catarina é o milho, cultivado no planalto basáltico, onde fornece ração para a criação de suínos. Seguem-se a soja, o fumo, a mandioca, o feijão, o arroz (cultivado com irrigação nas várzeas da baixada litorânea e do vale do Itajaí, a banana e a batata-inglesa. O estado é também importante produtor de cana-de-açúcar, alho, cebola, tomate, trigo, maçã, uva, aveia e cevada.

Santa Catarina: História

A região costeira do território que constitui hoje o estado de Santa Catarina foi, desde a época do descobrimento, visitada por navegantes de várias nacionalidades. Afora a discutida versão da presença do francês Binot Palmier de Gonneville, que ali teria estado durante seis meses, em 1504, não existe dúvida quanto à viagem dos portugueses Nuno Manuel e Cristóvão de Haro, que por lá passaram, em 1514, e deram o nome de ilha dos Patos à atual ilha de Santa Catarina. No ano seguinte, Juan Diaz de Solis passou em direção ao Prata. Onze náufragos dessa expedição foram bem recebidos pelos índios carijós e iniciaram com eles intensa miscigenação. Esses aborígines viviam de caça e pesca, eram exímios tecelões de redes, esteiras e cestos, e trabalhavam objetos em pedra.

Santa Catarina: Cultura e Turismo

Entidades culturais. Têm sede em Santa Catarina diversas instituições culturais, entre elas o Instituto Geográfico e Histórico de Santa Catarina, a Academia Catarinense de Letras e o Círculo de Arte Moderna. As mais importantes bibliotecas são a Biblioteca Pública do Estado, a Biblioteca Pública Municipal do Estreito e as das várias escolas da Universidade Federal, em Florianópolis; a Biblioteca Pública Municipal Dr. Fritz Müller, em Blumenau; a Biblioteca Pública Municipal, em Joinville, e a Biblioteca da Fundação Camargo Branco, em Lajes.

Distrito Federal

"Distrito Federal"  é a divisão administrativa de repúblicas federativas subordinada diretamente ao governo central e onde se localiza a sede do governo ou a capital da federação. Criada no Brasil em 1891, no estado do Rio de Janeiro, foi transferida em 1960 para o Planalto Central, em Goiás, com a mudança da capital para Brasília.

Região: Centro-Oeste
Área: 5.801,937 km²
Capital: Brasília
População estimada: 2.606.885 habitantes
Densidade demográfica: 402 hab./km²


Sites:
Governo do Distrito Federal
Turismo

Paraná

Província desde 1853, quando se desmembrou de São Paulo, o Paraná só se projetou na economia brasileira a partir da primeira metade do século XX, ao se tornar o maior produtor de café do país. Beneficiado também pelo afluxo de imigrantes europeus (poloneses, alemães e italianos), o estado, no final do século, apresentava um panorama de rápida industrialização e progresso em todos os setores da vida social.

O estado do Paraná situa-se na região Sul do Brasil, onde ocupa uma área de 199.314 km2. Limita-se a leste com o oceano Atlântico, ao norte com São Paulo, ao sul com Santa Catarina, a noroeste com Mato Grosso do Sul, a sudoeste com a Argentina e a oeste com o Paraguai. Sua capital é Curitiba.

Região: Sul
Área: 199.314,850 km²
Capital: Curitiba
População: 10.686.247 habitantes
Densidade demográfica: 71,1 hab./km

Sites:

Paraná: Geografia

Geologia e relevo. Cerca de 52% do território do Paraná encontram-se acima de 600m e 89% acima de 300m; somente três por cento ficam abaixo de 200m. O quadro morfológico é dominado por superfícies planas dispostas a grande altitude, compondo planaltos escarpados formam as serras do Mar e Geral. Cinco unidades de relevo sucedem-se de leste para oeste, na seguinte ordem: baixada litorânea, serra do Mar, planalto cristalino, planalto paleozóico e planalto basáltico.

Paraná: População

Elevadas taxas de crescimento populacional caracterizaram o Paraná entre as décadas de 1940 e 1960, devido a consideráveis contingentes humanos provindos, em grande parte, dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Essas correntes migratórias prendiam-se à expansão, através do território paranaense, de áreas agrícolas de São Paulo e Santa Catarina, que se deslocaram em busca de solos florestais ainda virgens. As áreas mais povoadas do estado são as de Curitiba, do norte e do oeste.

Paraná: Economia

Agricultura e pecuária. As principais riquezas agrícolas do Paraná são o trigo, o milho e a soja, produtos de que já obteve safras recordistas, na competição com outros estados. A cultura da soja é a mais recente das três e expandiu-se tanto no norte como no oeste do estado e, posteriormente, no sul. Também é importante a produção de algodão herbáceo, principalmente no norte. A cafeicultura, que se segue entre as riquezas da terra, se não goza do mesmo esplendor do passado, ainda conserva o Paraná entre os maiores produtores do país. Sua maior densidade cobre a área a oeste de Apucarana. Vêm em seguida as terras da zona de Bandeirantes, Santa Amélia e Jacarezinho.

Paraná: História

Até meados do século XVII, o litoral sul da capitania de São Vicente, hoje pertencente ao estado do Paraná, foi esporadicamente visitado por europeus que buscavam madeiras de lei. No período de domínio espanhol, foi estimulado o contato dos vicentinos com a área do rio da Prata e tornou-se mais freqüente o percurso da costa meridional, cuja exploração intermitente também seria motivada pela procura de índios e de riquezas minerais. Do litoral os paulistas adentraram-se para oeste, em busca de indígenas, ao mesmo tempo que, a leste, onde hoje estão Paranaguá e Curitiba, dedicaram-se à mineração.

Paraná: Cultura e Turismo

A Universidade Federal do Paraná foi fundada em 1912, e a Universidade Católica do Paraná, em 1959. Dos museus existentes no estado, o mais importante é o Museu Paranaense, em Curitiba, fundado em 1876 pelo historiador Agostinho Ermelino de Leão, com coleções históricas, etnográficas e arqueológicas, além de biblioteca.

Outra instituição importante é o Museu Coronel Davi Antônio da Silva Carneiro, também na capital. Suas coleções, como as do Paranaense, foram tombadas pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Seu acervo possui peças arqueológicas, etnográficas e numismáticas.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

São Paulo

Jesuítas e bandeirantes, que no passado colonial rivalizaram na disputa pelas almas dos índios e por sua força de trabalho, plasmaram juntos o essencial da mentalidade paulista. A partir do legado cultural dos padres, São Paulo construiu universidades e centros de pesquisas altamente conceituados no Brasil e no exterior; do ímpeto explorador dos aventureiros, formou fazendas que, com o café e a cana-de-açúcar, fizeram a riqueza do estado. Vanguarda da industrialização e berço de idéias políticas que mobilizaram todo o Brasil, São Paulo, capital e interior, contribui para a riqueza de todos os estados brasileiros.

O estado de São Paulo, situado na região Sudeste, onde ocupa uma superfície de 248.209 km2, limita-se ao norte com Minas Gerais, a nordeste com o estado do Rio de Janeiro, ao sul com o Paraná, a oeste com Mato Grosso do Sul e a leste com o oceano Atlântico. É o maior centro agrícola e industrial do país. A indústria concentra-se na capital e nos municípios vizinhos.

Região: Sudeste
Área: 248.209,426 km²
Capital: São Paulo
População estimada: 41.384.039 habitantes
Densidade demográfica: 160,5 hab./km²

Sites:

São Paulo: Geografia

Geologia e relevo. O estado de São Paulo está situado sobre um amplo planalto, com cerca de 600km de extensão no sentido sudeste-noroeste, orlado a leste por uma estreita planície litorânea de aproximadamente quarenta quilômetros de largura média. A transição entre o planalto e a planície se faz por uma escarpa abrupta, a serra do Mar, com altitude entre 800 e 1.100m. O planalto desce suavemente para o interior e se divide em três seções: o planalto cristalino, a depressão interior e o planalto ocidental, que formam, ao lado da planície litorânea e da serra do Mar, as cinco unidades morfológicas do estado.

São Paulo: População

Observam-se duas tendências marcantes na evolução demográfica de São Paulo: a crescente urbanização da população e a crescente concentração em torno do pólo de desenvolvimento econômico formado pela Grande São Paulo. A taxa de urbanização, expressa como a percentagem do total da população que vive em áreas urbanas, dobrou da década de 1940 para a de 1980. De maneira aproximada, pode-se dividir o estado em três grandes áreas, caracterizadas por alta, média e baixa densidade demográfica.

São Paulo: Economia

Agricultura. O setor agropecuário ocupa, na economia paulista, posição secundária em relação à indústria e aos serviços. Entretanto, quando comparado com os outros estados brasileiros, o setor agrícola paulista aparece como o mais importante do país.

Embora alguns métodos agrícolas utilizados em São Paulo ainda sejam atrasados, em comparação com os de outros países, quando cotejados às práticas tradicionais de uso mais freqüente no Brasil mostram-se bastante evoluídos. Um expressivo indicador do adiantamento da agricultura paulista é a mecanização da lavoura, que se acentuou a partir da década de 1960.

São Paulo: História

Primeiros tempos. A fundação de São Vicente no litoral paulista iniciou o processo de colonização do Brasil como política sistemática do governo português, motivada pela presença de estrangeiros que ameaçavam a posse da terra. Evidentemente, antes disso já havia ali um núcleo português, que, à semelhança de outros das regiões litorâneas, havia sido constituído por náufragos e datava, provavelmente, do início do século XVI. Foi, no entanto, durante a estada de Martim Afonso de Sousa que se fundou, em 20 de janeiro de 1532, a vila de São Vicente e com ela se instalou o primeiro marco efetivo da colonização brasileira.

São Paulo: Cultura e Turismo

Entidades culturais. O estado de São Paulo conta com diversas universidades, dentre as quais as mais importantes são a Universidade de São Paulo (USP), a maior do país, com seu campus principal na capital e outros cinco em Bauru, São Carlos, Piracicaba e Ribeirão Preto; a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e a Universidade Mackenzie, ambas na capital; e as de Ribeirão Preto, Santos, Assis e Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas e Universidade Estadual de Campinas -- Unicamp).