quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tocantins: Geografia

Geologia e relevo. A maior parte do estado de Tocantins encontra-se a menos de 500m de altitude e caracteriza-se por grandes superfícies aplainadas de rochas cristalinas e sedimentares. Quatro unidades integram o quadro morfológico: (1) o planalto cristalino do Araguaia-Tocantins, a região mais elevada, que ocupa o sul do estado, com altitudes de 300 a 600m; (2) o planalto sedimentar do nordeste, composto por um conjunto de chapadas de arenito e lençóis de basalto na área limítrofe entre o Maranhão e Tocantins; (3) o planalto sedimentar do São Francisco, um vasto chapadão arenítico situado ao longo da divisa Tocantins-Bahia; e (4) a planície aluvial do médio Araguaia, entre Tocantins e Mato Grosso, uma antiga planície de inundação, com periódica deposição de aluviões, onde se encontra a maior ilha fluvial do mundo, a do Bananal.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tocantins: População

Após sua criação, em 1988, Tocantins alcançou, em algumas regiões, taxas de crescimento superiores a vinte por cento ao ano. A população se concentra nas cidades cortadas pela rodovia Belém-Brasília.

Situado no centro do país, Tocantins tornou-se importante meio de integração das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O norte do estado pode servir como base de povoamento da Amazônia e fornecedor de alimentos para a região nordeste do país. O sul de Tocantins sofre influência de Brasília, Goiânia e do sul da Bahia. As principais cidades do estado são Araguaína, Gurupi, Palmas, Miracema do Tocantins e Porto Nacional.

domingo, 26 de setembro de 2010

Tocantins: Economia

Agricultura e pecuária. Predominam em Tocantins as culturas de subsistência. O principal produto é o arroz, com boas perspectivas de desenvolvimento devido a projetos de irrigação como o do rio Formoso, no sul, ligado à Belém-Brasília por 45km de estrada pavimentada. Seguem-se o milho, o feijão e a soja.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tocantins: História

A autonomia de Tocantins era um desejo antigo do então norte de Goiás. Já em setembro de 1821 o desembargador Joaquim Teotônio Segurado proclamava o governo autônomo de Tocantins. Representante da Comarca do Norte, criada por D. João VI em 1809, o desembargador rebelara-se contra o isolamento imposto à região. Seu governo teve curta duração, servindo, no entanto, para espalhar o sentimento separatista entre a população.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Tocantins: Cultura e Turismo

Entidades culturais. A Universidade do Estado de Tocantins (Unitins) divide-se em vários centros regionais. Porto Nacional sedia os cursos de saúde pública; Araguaína, o de medicina veterinária; Miracema, os de administração pública e formação de professores; Gurupi, os do complexo agrícola; e Palmas, os cursos de engenharia e tecnologia.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Acre

A incorporação do Acre ao Brasil foi um fato singular na história do país: deveu-se às populações do Nordeste, que povoaram o território e o tornaram produtivo, repetindo proeza dos bandeirantes dos séculos XVI e XVII.

A ocupação da região começou na segunda metade do século XIX, quando nordestinos flagelados pelas secas acorreram para lá em busca da riqueza natural dos seringais. No entanto, a incorporação definitiva do Acre ao Brasil se deu no começo do século XX, após décadas de conflitos armados e disputas diplomáticas com a Bolívia e o Peru.

O estado do Acre situa-se no sudoeste da Amazônia brasileira, na região Norte, onde ocupa uma área de 153.150km2. Limita-se com o estado do Amazonas, ao norte; o Peru, ao sul; a Bolívia, a sudeste; e o estado de Rondônia, a leste. Sua capital é Rio Branco.

Região: Norte
Área: 152.581,388 km²
Capital: Rio Branco
População estimada: 680.073 habitantes
Densidade demográfica: 4,5 hab./km²

Sites

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Acre: Geografia

Praticamente todo o relevo do estado do Acre se integra no baixo platô arenítico, ou terra firme, unidade morfológica que domina a maior parte da Amazônia brasileira. Esses terrenos se inclinam, no Acre, de sudoeste para nordeste, com topografia, em geral, tabular. No extremo oeste se encontra a serra da Contamana ou do Divisor, ao longo da fronteira ocidental, com as maiores altitudes do estado (609m). Cerca de 63% da superfície estadual fica entre 200 e 300m de altitude; 16% entre 300 e 609; e 21% entre 200 e 135.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Acre: População

É escassa a população do estado. Mais da metade concentra-se em dois municípios, Rio Branco e Cruzeiro do Sul. A distribuição geográfica da população, dispersa ao longo dos rios, reflete a dependência da navegação fluvial para as comunicações. Pouco mais da metade dos habitantes vive na zona rural, e cerca de sessenta por cento da população ativa ocupa-se de atividades extrativas. Povoações distantes entre si por dias de caminhada pela floresta e que por vezes, no período das chuvas, ficam completamente isoladas, dificultam a irradiação da saúde pública. Dos municípios, apenas Rio Branco tem abastecimento de água encanada, mas não possui serviço de esgoto, o que impede o controle da disenteria amebiana endêmica. A malária é a maior causa de mortalidade infantil.

sábado, 11 de setembro de 2010

Acre: Economia

A economia acriana repousa na exploração de recursos naturais. O mais importante é a borracha, produto no qual se baseou o povoamento da região. A extração da borracha se faz ao longo dos rios, pois a seringueira é árvore de mata de igapó. Os tipos produzidos são caucho, cernambi caucho, cernambi rama e cernambi seringa. A maior parte da produção estadual cabe à bacia do rio Purus. Nessa região destaca-se o vale do rio Acre, que, além de possuir o maior número de seringueiras, é também região rica em castanheiras. A floresta acriana é também objeto de exploração madeireira, e a caça nela praticada parece contribuir de forma substancial para a alimentação local.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Acre: História

As secas nordestinas e o apelo econômico da borracha -- produto que no fim do século XIX começava sua trajetória de preços altos nos mercados internacionais -- inscrevem-se entre as causas predominantes na movimentação de massas humanas em busca do Eldorado acriano. As penetrações portuguesas do período colonial já haviam atingido seus pontos máximos no Brasil durante o século XVIII. Conseqüência inevitável foi a dilatação do horizonte geográfico na direção oeste, atingindo terras de posse espanhola, fato que se tornou matéria dos tratados de Madri (1750) e de Santo Ildefonso (1777). Ambos os tratados, partindo das explorações feitas por Manuel Félix de Leme nas bacias do Guaporé e do Madeira, estabeleceram como linha divisória das possessões respectivas, na área em questão, os leitos do Mamoré e do Guaporé até seu limite máximo ocidental, na margem esquerda do Javari.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Acre: Cultura e Turismo

A cultura do Acre é muito parecida com a dos outros Estados da região Norte. A comida típica utiliza o pato e o pirarucu, que herdou dos índios, e o bobó de camarão, vatapá e carne de sol com macaxeira, trazido do Nordeste brasileiro logo quando iniciou a extração do látex, já que muitos nordestinos migraram para o Acre tentando uma melhor qualidade de vida.