quinta-feira, 3 de junho de 2010

Natal - RN

Números

Fundação: 25 de Dezembro de 1599
Área: 170,298 km²
População: 806.203
Densidade: 4.734,07 hab / km²
Altitude: 30 m

A cidade

Capital do estado do Rio Grande do Norte, Natal está situada na margem direita do rio Potenji, próxima de sua foz, no oceano Atlântico, numa área bastante arenosa, com dunas e enseadas protegidas por um cordão de recifes praieiros que acompanham a costa.

Em dezembro de 1597 chegou à foz do Potenji uma frota comandada por Jerônimo de Albuquerque, com a missão de fundar um povoado e construir um forte para assegurar a posse de Portugal e afastar os franceses que comerciavam com os índios potiguares. Ao mesmo tempo chegava ao local, por terra, uma expedição chefiada pelo capitão-mor da capitania de Pernambuco, Manuel Mascarenhas Homem. Em 6 de janeiro de 1598 foi iniciada a construção do forte dos Três Reis Magos. Feita a paz com índios e franceses por intermédio dos jesuítas, construiu-se, a uma légua do forte, uma povoação que em 25 de dezembro de 1599 recebeu o nome de Natal, em alusão ao dia da fundação ou à data em que a armada entrou na barra do rio.

O desenvolvimento da cidade foi lento, baseado inicialmente na agricultura de subsistência, pois o solo se mostrou impróprio ao cultivo da cana-de-açúcar. Em 1633 a cidade caiu sob domínio holandês. O forte passou a chamar-se Keulen, nome que vigorou até 1654. Durante o domínio holandês não houve progresso econômico, e Natal foi rebatizada com os nomes de Amsterdam, Potenji e Rio Grande. No século XVIII o capitão-mor mudou-se para a rua Grande, onde nasceu a cidade.

Ao iniciar-se o século XIX, Natal continuava a ser um pequeno aglomerado urbano, baseado em dois núcleos: a parte baixa, que compreendia a área junto ao porto, concentrava o comércio; a parte alta, sobre uma colina à margem direita do Potenji, abrigava a igreja matriz e o palácio do governo. Somente em 1922, a partir do governo de Pedro Velho, a cidade começou a modernizar-se. Mas manteve seu aspecto colonial até 1930, quando teve início a urbanização.

Durante a segunda guerra mundial, a cidade de Natal sofreu grandes modificações, ao sediar no aeroporto de Parnamirim a base militar aliada que abastecia as tropas americanas no norte da África.

A atividade portuária é responsável pela maior parte das exportações do estado, sobretudo xelita, minério de tungstênio que é a principal riqueza mineral do estado, algodão e cera de carnaúba. Os principais setores industriais são os de confecções e construção civil. Natal é também um dos principais centros turísticos do Nordeste, graças ao clima tropical, com sol o ano inteiro, amenizado pelos ventos alísios, e temperaturas entre 20o e 33o C. As praias mais famosas são Genipabu, onde se pode passear de bugre pelas dunas de areia; Muriú, procurada para mergulhos; Ponta Negra e do Forte.

A cidade conta com duas universidades, uma delas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e com os museus Câmara Cascudo, de antropologia e folclore, de Arte Sacra, e de Minérios, com pedras semipreciosas. Em Parnamirim (Barreira do Inferno) funciona um centro de pesquisas espaciais. Dentre os monumentos históricos e artísticos há o forte dos Reis Magos e as igrejas de Nossa Senhora da Apresentação, antiga catedral; a de Santo Antônio, com altar entalhado em madeira; e a de Nossa Senhora do Rosário. O Centro de Turismo, na antiga Casa de Detenção, tem lojas de artesanato e palco para manifestações folclóricas. Os principais eventos são a festa dos Santos Reis, de 1º a 6 de janeiro, e a festa do Boi, em outubro.

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