quarta-feira, 21 de julho de 2010

Rio Grande do Norte: Cultura e Turismo

O Rio Grande do Norte dispõe de importantes entidades culturais, entre as quais se destacam o Instituto Histórico e Geográfico que publica uma Revista desde 1903, a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras e a Associação Norte-Rio-Grandense de Astronomia, todas com sede na capital. Entre as bibliotecas, devem ser citadas as da Fundação José Augusto, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a Central, a do Museu Histórico e Geográfico e a Biblioteca Câmara Cascudo. A maior biblioteca pública do interior é a da Prefeitura Municipal de Moçoró.

Os mais importantes museus do estado são o Museu de Arte e História, do Instituto Histórico e Geográfico, conhecido como Museu do Sobradinho, o mais antigo e que possui preciosas coleções de arte sacra, popular e indígena, e de documentos históricos, e o Museu Câmara Cascudo, de antropologia. Destacam-se ainda o Museu de Arte Popular -- localizado no Forte dos Reis Magos --, o Museu Aristófanes Fernandes, de taxidermia, e o do Instituto de Biologia Marinha, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, todos na capital.

Acervo arquitetônico. O estado possui diversos monumentos tombados, entre os quais o mais importante é o Forte dos Reis Magos, marco inicial da ocupação do território e cujo bastião teve a construção iniciada em 6 de janeiro de 1598. Ainda na capital destacam-se a estátua de Augusto Severo, o busto de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, o monumento à Independência, o obelisco em homenagem ao padre Miguelinho e a André de Albuquerque.

Os principais pontos de atração turística do estado são, além do Forte dos Reis Magos, as praias de Pirangi, Ponta Negra, Areia Preta, do Meio, do Forte e Redinha. Nesta última existe um curioso sistema de dunas que corre paralelamente ao longo da costa, caracterizando-se por numerosa sucessão de capontas, isto é, verdadeiros lagos de água doce, cuja extensão chega até dez mil metros quadrados. Outras atrações turísticas são a lagoa Manuel Filipe, o farol de Mãe Luísa, a igreja de Santo Antônio, a capelinha dos Reis Magos, a feira livre de Alecrim, o cajueiro de Piranji, com copa de sete mil metros quadrados, em Piranji do Norte, a 26km da capital; e a rampa de lançamento da Barreira do Inferno, no município de Parnamirim, a vinte quilômetros da capital.

Os principais eventos populares do estado são as exibições folclóricas: fandango, pastoris, lapinha, chegança (do ciclo do Natal), boi-calemba, bambelô, congo. Danças típicas são o serrote, um xote dançado por dois ou três pares apenas, e o baiano, uma dança viva com coreografia individual.

Na culinária destacam-se o acaçá, um bolo de fubá de milho ou arroz que é cozido com água e sal até ficar gelatinoso; a alambica, jerimum cozido com toucinho; a aritica, feijão com rapadura, e o aluá, uma bebida de origem indígena fermentada de abacaxi ou milho e açúcar.