terça-feira, 6 de julho de 2010

Santos - SP

Números

Fundação: 26 de janeiro de 1546
Área: 280,300 km²
População: 417.098
Densidade: 1 492,3 hab / km²
Altitude: 2 m

A cidade

Um dos maiores e mais movimentados portos marítimos do país, Santos guarda em seu passado histórico, no conjunto arquitetônico e nas belas praias grandes atrações para o turismo.

A cidade de Santos ocupa toda a porção leste da ilha de São Vicente, em frente à baía de Santos, no litoral do estado de São Paulo. Dista 72km da capital paulista.

Atribui-se a fundação de Santos a Brás Cubas, sertanista português que, em 1536, recebeu a mais vasta sesmaria do litoral da capitania de São Vicente. Em 1543, Brás Cubas instalou às margens da baía a Casa de Misericórdia de Todos os Santos para abrigar doentes desembarcados dos navios que chegavam da metrópole. O povoado, com o nome simplificado de Santos, foi elevado à categoria de vila em 1545.

Centro urbano modesto até o final do século XVIII, Santos começou a crescer com a exportação do açúcar produzido no interior do estado de São Paulo e foi elevada a cidade em 1839. Conservou o nome tradicional, embora tivesse sido proposta a mudança para Cidade Andradina ou Cidade Bonifácia, em homenagem ao patriarca da independência, José Bonifácio de Andrada e Silva, que ali nasceu em 1763.

Seu desenvolvimento acelerou-se, porém, com o ciclo cafeeiro, que imprimiu notável movimento exportador ao porto a partir de 1850. O crescimento acelerou-se ao longo da segunda metade do século XIX, graças às ligações ferroviárias, às melhorias nas instalações portuárias, promovidas pela Companhia Docas de Santos, e à expansão da atividade turística.

No século XX, a cidade passou por profundas reformas, com a construção de canais para a drenagem das áreas alagadiças e a instalação de uma infra-estrutura de saneamento, que a livraram das epidemias e permitiram seu crescimento ao longo do litoral atlântico. A expansão urbana levou ao espraiamento da cidade pelas ilhas São Vicente e Santo Amaro, e pelo continente, dando origem a uma área metropolitana que, além de Santos, inclui as cidades de São Vicente, Guarujá, Cubatão e as vilas de Vicente de Carvalho e Piaçagüera.

As principais atividades econômicas do município são o movimento portuário e o turismo.

Pelo porto de Santos se faz a exportação e a importação de produtos que variam de matérias-primas a manufaturados sofisticados, e o comércio atacadista de inúmeros produtos, principalmente café, abastece uma ampla área que ultrapassa as fronteiras paulistas e atinge regiões dos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. A atividade industrial se concentra na produção alimentícia, com destaque para os moinhos de trigo. Outras indústrias representativas são as de madeira, móveis, minerais não-metálicos, têxteis, calçados e gráfica. Na área metropolitana da cidade, em Cubatão, localizam-se a refinaria de petróleo Presidente Bernardes e uma usina siderúrgica integrada, a Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa).

O turismo é responsável por grande parte dos empregos do setor terciário de Santos. Com uma rede hoteleira desenvolvida, a cidade oferece aos turistas as atrações de seu litoral atlântico e exemplos da arquitetura do Brasil colonial, como o mosteiro de São Bento, construído em 1755, onde está instalado o Museu de Arte Sacra. Entre as igrejas destacam-se a de Santo Antônio do Valongo, de estilo barroco e cuja construção data de 1640; a de Nossa Senhora do Rosário, de 1757; e a de Nossa Senhora do Carmo, de 1599, a mais antiga de Santos.

Por sua situação de porto marítimo, a cidade de Santos é entroncamento importante de linhas ferroviárias e rodoviárias. Liga-se às cidades paulistas de Sorocaba e Jundiaí por estrada de ferro; à capital São Paulo por duas auto-estradas; e ao Rio de Janeiro RJ pela rodovia litorânea Rio-Santos.

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