quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Maceió - AL

Números

Fundação: 5 de dezembro de 1815
Área: 511 km²
População: 936.314
Densidade: 1.755,3 hab / km²
Altitude: 7 m

A cidade

Capital do estado de Alagoas desde 1839, Maceió transformou-se nas últimas décadas do século XX em centro de atração turística graças a suas praias.

Capital do estado de Alagoas, a cidade de Maceió situa-se à margem da lagoa Mundaú ou do Norte, no litoral alagoano, a 632km de Salvador e a 285km de Recife. Tem clima quente e úmido, típico da zona do litoral e da Mata, com temperatura máxima de 29o C e mínima de 22,7o C. As chuvas ocorrem principalmente de março a agosto, com estio de dezembro a fevereiro. A paisagem se caracteriza pela presença de lagoas e numerosos canais.

No século XVII foram efetuadas as primeiras doações de sesmarias na região. Antônio Martins Ribeiro recebeu uma extensa área às margens do riacho Maçaió, com a condição de ali instalar um engenho e promover o povoamento das terras. Em torno desse engenho e respectiva capela começou a desenvolver-se o povoado, em ritmo bastante lento, porque as lutas com os invasores holandeses assolaram a capitania. Somente no fim do século XVIII e princípio do século XIX Maceió conseguiu progredir como centro exportador de açúcar, algodão, fumo, cereais, madeiras, farinha de mandioca e couro. O porto de Jaraguá foi o principal fator de desenvolvimento da povoação. Em 9 de dezembro de 1839, Maceió foi elevada à categoria de cidade e capital da província de Alagoas, desmembrada da província de Pernambuco em 1817.

Na década de 1930, Maceió foi um dos centros intelectuais do Nordeste, graças a um ativo movimento literário de que participaram José Lins do Rego, Raquel de Queirós, Graciliano Ramos e outros escritores de projeção nacional.

Além de centro administrativo e político do estado, Maceió desempenha papel preponderante como praça comercial, a despeito da concorrência a seu movimento portuário pelo porto de Recife. Na indústria extrativa destaca-se a exploração de petróleo pela Petrobrás nas jazidas submarinas próximas. A cidade é servida pela Rede Ferroviária Federal, que a liga a vários pontos de Alagoas e à capital pernambucana, e por uma rede de rodovias pavimentadas que se estendem pelo litoral até Recife (BR-101) e pelo interior até Palmeira dos Índios (BR-316).

Distinguem-se na cidade dois setores principais: a parte alta (planalto do Jacutinga, onde fica o bairro do Farol, residencial) e a parte baixa, porção mais antiga da cidade, que abrange a zona portuária e o centro urbano. A 12km do centro está instalado o distrito industrial, com área de 186.000 hectares. No centro encontram-se vários monumentos históricos, como os sobradões da praça D. Pedro II, a catedral de Nossa Senhora dos Prazeres (1840), as igrejas do Senhor Bom Jesus dos Martírios (1870) e de Nossa Senhora do Rosário (1829), e o prédio da Academia Alagoana de Letras. Entre os museus, destacam-se o da Arte Brasileira, do Folclore e do Instituto Histórico e Geográfico.

A principal atração natural da cidade é a lagoa de Mundaú, rodeada por vilas de pescadores, nas quais as rendeiras produzem colchas, toalhas e blusas em trabalhos de agulha como filé, labirinto, redendê e ponto-de-cruz. É também famoso o artesanato em cerâmica, madeira, palha e pintura. Entre as praias, destacam-se a de Pajuçara, com seus coqueiros, Pratagi, com piscinas de corais, Garça Torta, Jatiúca e Jacarecica. Os eventos de maior interesse são a festa junina, com banda de pífanos, cavalhada, repentistas e comidas típicas, e o ciclo natalino, com diversas danças folclóricas, como chegança, reisado e caboclinho.

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